Chororô, dancinha e mais: Relembre comemorações polêmicas no futebol brasileiro
Algumas comemorações marcaram clássicos do país
No Campeonato Paulista de 1993, Viola, do Corinthians, comemorou o seu gol da vitória imitando um porco. Mas, na volta, o Palmeiras goleou por 4 a 0.
Na final da Taça Guanabara de 2008, os jogadores botafoguenses saíram de campo reclamando da arbitragem e alguns até choraram. No jogo seguinte, o atacante Souza do Flamengo comemorou seu gol com gestos de choro.
Em 2016, em um clássico entre Atlético e Cruzeiro, Rafael Silva marcou o gol da vitória Celeste e comemorou imitando um frango.
Antes da partida entre Palmeiras e Corinthians pelo Paulistão de 2007, alguns jogadores do Timão disseram que Valdivia, atleta do Palmeiras, “Chorava muito” devido às suas muitas quedas em campo. No jogo, Valdivia marcou o gol da vitória palmeirense e provocou os corinthianos com gestos de choro. A comemoração virou um marco do jogador.
A conquista do título Brasileiro do Vasco em 1997 teve um jogo importante contra o Flamengo, no qual o cruzmaltino goleou por 4 a 1. Edmundo foi o protagonista da partida, com três gols marcados. No último, ele fez uma dancinha provocando os rubro-negros.
Em 1996, no clássico entre Grêmio e Internacional, no Beira-Rio, válido pelo Brasileirão, Paulo Nunes marcou um golaço de bicicleta no início do jogo e comemorou como um saci na frente dos Colorados. O estádio estava com torcida dividida. O jogo acabou com vitória gremista de 2 a 1.
A famosa dancinha de Edmundo você já conhece. Mas, em 2019, Rafinha comemorou os gols dos seus companheiros de Flamengo, contra o Vasco, imitando a dança do ex- jogador. A partida terminou 4 a 4.
Em um clássico entre Corinthians e Palmeiras, Viola, que vestia as cores Alviverde dessa vez, marcou um gol e comemorou como um gavião,
O Corinthians goleou o Santos em 2010, no Brasileirão, por 4 a 2, e Dentinho e Ralf comemoraram imitando uma pescaria.
O Internacional havia conquistado o hexacampeonato gaúcho em 2016, em jogo contra o Juventude. Sasha, um dos autores dos gols do título, pegou a bandeirinha e dançou uma “ Valsa de 15 anos”, provocando o Grêmio que não conquistava um título de expressão há 15 anos. No final do jogo, perguntado sobre a comemoração, o atacante Colorado disse: “Entendam como vocês quiserem. Apenas comemorei o gol da minha forma”.
No mesmo ano, em 2016, o Grêmio venceu o clássico contra o Inter no Brasileirão, no Beira-Rio. E o jogador gremista, Edilson, pegou a bandeirinha e comemorou na frente da torcida Colorada.
Um dos casos mais recentes e mais polêmicos de comemoração após gol foi do atacante Luciano, do São Paulo. No jogo entre Corinthians e o Tricolor, pela primeira partida das semifinais da Copa do Brasil 2023, o atacante marcou o gol e chutou a bandeirinha na Neo Química. O jogador recebeu cartão amarelo e desfalca o time no jogo de volta. O Timão venceu por 2 a 1.
Mais um jogador recebeu cartão em 2023 após comemoração, dessa vez, o Gabigol. Na semifinal da Copa do Brasil, Gabriel marcou o segundo gol do jogo e fez sua tradicional comemoração com os braços para cima, em frente a torcida do Furacão. O árbitro não gostou e aplicou o cartão amarelo. Na súmula, o Bráulio da Silva Machado relatou: "Comemoração de um gol - Por conduta antidesportiva ao se aproximar da mureta de proteção onde estava localizada a torcida da equipe mandante e celebrar o gol de sua equipe com gestos provocativos. Tal atitude resultou em diversos copos plásticos com líquido não identificado arremessados em direção ao jogador, conforme relato no item "ocorrências do jogo".